CASE – PAVILHÃO DA BIENAL DO IBIRAPUERA
2024
Em dezembro de 2024, participei do evento CASE, no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera, com a instalação Sinapses, apresentada a convite da curadoria da AHLART&CO e concebida por Abstartups. A obra foi criada em site-specific, dialogando diretamente com os elementos presentes no local e alinhando-se à proposta do evento, que enfatizava a responsabilidade ambiental.
A instalação conecta luz, som e natureza, criando uma experiência imersiva que explora as relações entre tecnologia, ecossistema e sustentabilidade.
A ideia de Sinapses surgiu como uma forma de representar conexões invisíveis, como as redes neurais. Dutos metálicos, feitos de aço galvanizado, conduzem luzes e são percorridos por vapor de água, criando um fluxo contínuo que simboliza impulsos elétricos e a interligação entre elementos. Ao mesmo tempo, a interação com a água de uma planta ativa paisagens sonoras, envolvendo o público de forma sensorial.
Os azulejos de madeira, que simulam cerâmica, estabelecem uma conexão visual entre o artificial e o natural. Junto com plantas resilientes que brotam em meio à instalação, eles simbolizam o contraste e a convivência entre o construído e o orgânico.
A construção da obra envolveu diferentes etapas. Trabalhei na concepção e montagem dos elementos físicos, enquanto a programação dos dispositivos interativos e a criação da paisagem sonora foram realizadas por Diogo Santos. Utilizamos madeira, aço galvanizado e componentes eletrônicos de baixo impacto ambiental para alcançar o equilíbrio entre tecnologia e natureza que a obra propõe.
Sinapses busca provocar uma reflexão no público sobre como nossas ações individuais impactam o coletivo, destacando a importância de integrar tecnologia e natureza em harmonia, com um olhar atento à sustentabilidade.